Caros amigos e irmãos bias fortenses

Caros amigos & irmãos, desta comunidade! Desde a formação de nossa comunidade, há muitos e muitos anos, ainda não tivemos vez e nem voz, na câmara municipal deste município, vivemos de migalhas, do poder púbico, onde somos os últimos, a receber a atenção desse mesmo poder. Há muito que  nossa comunidade vem tentando eleger um vereador/ alguém que possa, realmente, nos representar e fazer algo de bom, p'ra nós. Neste ano, nossa comunidade terá a oportunidade de mudar essa situação, mudar essa história "dantesca" e transformar essa situação, transformar nossa comunidade, em um local mais agradável ou quiçá, na comunidade dos nossos sonhos. Precisamos tomar cuidado com os oportunistas, esses ditos "políticos" de oportunidade (oposição ) que aparecem, esporadicamente,  a cada quatro anos, para, mais uma vez, tentar nos enganar. Desta forma e por essa razão, coloco-me a disposição das pessoas de nossa comunidade, não apenas para representá-los na câmara municipal, mas para juntos, construirmos um futuro melhor. Olhem a situação de nossas ruas, quando não é muito barro é muita poeira, as ruas de nossa comunidade, já deviam estar todas bloquetadas/calçadas, com pontos de ônibus, com cobertura, p'ra proteger as crianças, os adultos, em fim, todos os passageiros, das intempéries do tempo e de tudo mais, pois a verba do governo federal, há muito já está à disposição, para tal finalidade. (Falar da administração de Eubanck, a melhor do estado, com quatro km de paralelepípedos/pedras de basalto, de Eubanck à Colônia de São Firmino, quatro quilômetros de calçamento e nenhuma criança sem uniforme, merenda escolar, de primeiro mundo, um notebook, igual a esse aqui, para cada aluno, da rede municipal, etc ) e olha que o FMP fundo de participação, verba federal, de Eubanck é a metade do fundo de participação de Bias fortes. Pretendo criar um conselho, no qual, todas as pessoas, quer sejam da nossa comunidade ou não, possam participar, ativamente, de todas as discussões, na elaboração de projetos de leis e na solução dos problemas de nosso município.Conto com a ajuda de vcs e de suas  sua famílias, na elaboração desse projeto. Quatro anos é muito, para ficarmos indignados, magoados, para se perder, portanto, no próximo pleito, faça a coisa certa. Vote na ética. Eu não gostaria de ser apenas mais um, pretendo, sim, fazer a diferença. Verbas para tudo isso que acabo de mencionar, isso existe, só que ainda não tem nenhum representante do poder municipal, isto é, nenhum vereador, indo atrás dessa verba, acredito mesmo que isso se dá por incompetência dos representantes de nosso povo, de nossa comunidade. Eu não tenho tempo para empunhar outra bandeira, que não seja a do entendimento e a união entre as pessoas. O que mais me preocupa, não é o grito dos maus, dos corruptos, dos desonestos, dos violentos, dos sem caráter, dos sem ética, dos que aqui só aparecem nas épocas, que lhes são oportunas, pois o que mais me preocupa é o silêncio dos bons. Precisamos sim, reclamar/gritar pelos nossos direitos.

Obrigado, somente por hoje. . . !

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Ah! faz-me lembrar dos tempos em que eu era tão jovem e trabalhava na cidade turística de Ouro Preto. Não me cansava  de ouvir tal música, nos bares da zona boêmia, daquela cidade e eu era também fluente em inglês, ganhava tanto dinheiro, dos turistas, que até perdia a conta, todavia, gastava todo ele em prostituição. Eu era muito jovem, minha cabeça de cima não pensava, somente a de baixo.Falo sério. . . ! Algumas mulheres somente gostavam de motéis caros e comidas finas e eram todas fino trato. Ah! tempo bom, sabe. . . ! Sinto tanta saudade. . . !

Fiquem ligados, bias fortenses, de nascimento, de coração, de paixão, ah! em fim, todos os que tem algo em comum, com o condado da Colônia do Paiol. A partir dos meados do ano em curso, as ruas do referido condado terão nomes, placas de identificação, a sub comunidade do "Calhambola" passará a se chamar Rua Antônio Fernandes de Sá BR. Colônia do Paiol. CEP 36230000. Bias Fortes. MG e trata-se de uma homenagem póstuma, ao grande pioneiro da localidade em questão.

Juca Mulato, de Menotti del Picchia

A Saudade é uma palavra sem explicação; ela está na mente mas quem sofre é o coração.Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente! O Sol vem com o dia, a Lua Chega com a noite, tu estás sempre presente, no meu coração e na minha mente.
Que tens, Juca Mulato ?
Uma tristeza mansa
embaça-lhe o fulgor dos olhos de criança.
Ele é outro... Um langor anda a abrasar-lhe a pele.
Não sabe definir o que há de novo nele.

"Pigarço: a dor me aquebranta...
        Quando lembro o olhar que adoro
        e que nunca esquecerei,
        ah! Sinto um nó na garganta
        e choro, pigarço, choro,
        eu que até chorar não sei...
        Quando, a trote, ela nos via,
        debruçada na janela,
        nós levávamos, após,
        com o pó que do chão se erguia
        o nosso olhar cheio dela
        e o dela cheio de nós...
        Então, pouco me importava
        que seu olhar nos seguisse...
        Galopava-se a valer...
        Quando esse olhar eu olhava
        era como se não o visse
        tanto o olhava sem ver!
        Hoje pago essa ousadia...
        Ela os olhos de mi tolhe.
        Queixar-me disso por que ?
        Antes era eu que não a via,
        agora, por mais que me olhe,
        é ela que não me vê.
        Sou um caboclo do mato,
        que ronda a luz de uma estrela...
        Já viste uma coisa assim?
        E o pobre Juca Mulato
        morrerá por causa dela
        e tu, por causa de mim...
        Eu da luz desse olhar garço,
        tu da dor que te machuca,
        morreremos e, depois,
        eu fico sem meu pigarço,
        meu pigarço sem seu Juca
        e o olhar dela... sem nós dois!"

Sofre, Juca Mulato, é tua sina, sofre…
Fechar ao mal de amor nossa alma adormecida
é dormir sem sonhar, é viver sem ter vida…
Ter, a um sonho de amor, o coração sujeito
é o mesmo que cravar uma faca no peito.
Esta vida é um punhal com dois gumes fatais:
não amar é sofrer; amar é sofrer mais"!

Minha terra tem palmeiras,onde canta o sabiá. . . Ah! Aquela aldeia branca, que deixei atrás da colinas azuis. Ah! No decote do horizonte, vejo o céu da saudade. . .