terça-feira, 6 de setembro de 2011

No decote do horizonte, vejo o céu da saudade ! ! !

. . .E o relógio lá da praça, não se cança de marcar, marcar a hora de ir à luta, marcar a hora de amar, marcar a hora de deixar a cidade, aquela aldeia branca, envolta, entre as colinas, como querendo protegê-la. Ah! Quantos conterrâneos deixaram aquela cidade, mas que não puderam
 levar, consigo, seus corações, tão pesados, que estavam de tanta saudade, prometendo para si mesmos, que voltariam na próxima oportunidade, pois muitos até voltam, outros, por motivos alheios as suas vontades, já não o fazem. É preciso saber, que a última palmeira, ainda não morreu, na cordilheira e que sua silhueta, projetada na penumbra, das noites de lua cheia, tornam nossa cidadezinha ainda mais acolhedora.. . . E por falar em saudade, como disse o poeta, "eu choro, e eu que nem chorar não sei. . . " Ah! Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. . . " Quantas histórias terá aquele relógio da praça, p'ra contar, quantos segredos ele guarda, segredos que estão guardados, por incontáveis luas, eu mesmo sei de um desses segredos, que me foi feito por confissão, contudo, o que sei por confissão, sei menos do que aquilo que eu nunca soube. Ah! Pobre de mim. . . Pobre de nós. . .